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Seminário sobre o Caminho Português de Santiago que decorreu em Braga

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Teve lugar na cidade de Braga, no passado dia 8 de outubro um seminário sobre o tema “Análise e Futuro do Caminho Português de Santiago”.

Este encontro teve como base um estudo feito e encomendado a uma empresa espanhola pela Agência de Turismo da Galiza onde constam os três principais itinerários portugueses o caminho da costa, o central e o do interior.

Este estudo pretende ser o ponto de partida de uma candidatura à Unesco para a classificação do Caminho Português de Santiago – Lisboa a Santiago – passando por Braga. É uma candidatura com o apoio do Eixo Atlântico e que contava também com o apoio do Xacobeo numa primeira fase, se bem que pelo que se depreendeu neste encontro a posição desta entidade espanhola já é muito diferente da que tinha anteriormente assumido, tendo agora uma posição mais neutral neste assunto. Com esta candidatura Portugal veria apenas reconhecido um único caminho, os restantes eram apenas alternativas ou bifurcações.

Felizmente que está outra proposta a ser elaborada a nível nacional que pretende defender e proteger todos os caminhos existentes em Portugal, para isso está a elaborar uma candidatura do Caminho Português de Santiago com todas as suas alternativas válidas e plenamente reconhecidas por uma entidade que se acordou criar numa reunião havida em Coimbra onde estiveram presentes todas as entidades com opinião e interesses sobre esta temática, a Igreja, a Direção-Geral do Património Cultural, o Turismo de Portugal, as Universidades e os historiadores especialistas nesta temática como seja o Profº Doutor Arlindo Cunha, além de outras muitas entidades.

A proposta de Coimbra visa a agregação do Caminho Português de Santiago no Itinerário Cultural Europeu – Caminho de Santiago, bem como na lista do Património Mundial da Unesco, consequência da agregação atrás citada. Recorde-se que o Caminho de Santiago como entidade e itinerário cultural já se encontram classificados pela Unesco e pela União europeia, tendo já como partes integrantes além dos caminhos espanhóis, naturalmente, o caminho francês e o inglês.

Uma das principais conclusões deste encontro foi a necessidade premente da criação de uma entidade gestora dos Caminhos de Santiago em Portugal. Entidade esta que seria a interlocutora com o Governo no sentido da criação de legislação de regulação e proteção dos Caminhos de Santiago em Portugal.


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